JANEIRAS
Vamos cantar as janeiras.
Vamos cantar as janeiras.
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Vamos cantar orvalhadas.
Vamos cantar orvalhadas.
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Vira o vento e muda a sorte.
Vira o vento e muda a sorte.
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Muita neve cai na serra.
Muita neve cai na serra.
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Quem tem a candeia acesa.
Quem tem a candeia acesa.
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Já nos cansa esta lonjura.
Já nos cansa esta lonjura.
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Vamos cantar as janeiras.
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Vamos cantar orvalhadas.
Vamos cantar orvalhadas.
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Vira o vento e muda a sorte.
Vira o vento e muda a sorte.
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Muita neve cai na serra.
Muita neve cai na serra.
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Quem tem a candeia acesa.
Quem tem a candeia acesa.
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan
Já nos cansa esta lonjura.
Já nos cansa esta lonjura.
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura.
Pan-pa-ra-ri-ri-pan
pa-ra-ri-ri-pan pan pan pan